Egresso da Etesb fala sobre sua experiência como técnico de enfermagem
Michael Pereira destaca o diferencial da Etesb na sua formação, unindo a teoria e a prática
Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem – Em homenagem ao Dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, celebrado hoje, em 20 de maio, temos o primeiro depoimento da série de relatos de ex-alunos do CursoTécnico de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), e que em novembro completa 60 anos. Para registrar o início das celebrações, apresentamos o depoimento de Michael Douglas Pereira, 26 anos, que se formou em abril de 2016, que fala um pouco da sua trajetória profissional e destaca a importância da sua formação na Etesb e a possibilidade que a Escola lhe proporcionou na vida profissional.
“Na Etesb, eu tive a teoria e a prática juntas, a gente pesquisava muito e os nossos docentes estimulavam muito o estudo e a leitura, não é à toa que no mesmo ano que comecei o curso técnico de enfermagem já passei no concurso público da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Ses-DF) e assumi assim que me formei”, ressalta.
O técnico de enfermagem destaca os tutoriais da Escola e o seu diferencial em comparação a outras instituições. “O ensino da Etesb foi o melhor, os professores são muito bons, principalmente, porque são servidores da saúde e atuam na área e nos acompanham nos estágios. Eu morro de saudades deles”, lembra com saudades.
Segundo Michael, a escolha pelo curso foi por acaso, fez a prova por sugestão da mãe e quando se deu conta estava bem feliz com o curso. A formação técnica o faz pensar em continuar os estudos. “Hoje em dia ando pensando em fazer medicina, gosto muito da área que trabalho, de cuidar das pessoas. Sempre tive isso dentro de mim de cuidar do outro. Então acredito que ter escolhido ser técnico de enfermagem, se deve a isto”, declara.
Para Michael, existem muitas oportunidades de emprego como técnico de enfermagem com bons salários. Ele lembra que a maioria dos seus colegas da Etesb estão empregados. “Praticamente todos estão atuando na área, os que não estão é porque fizeram outras escolhas”.
Na atividade há quatro anos, o profissional também fala das dificuldades da profissão. “Um dos maiores desafios como técnico de enfermagem, atualmente, é não ser muito bem reconhecido”, aponta.
Pandemia – No atual contexto, de enfrentamento ao novo coronavírus, apesar do cuidado na assistência com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), Michael relata que o sentimento é de medo.
“Atuar nessa pandemia está sendo muito difícil porque tenho uma filha de 3 meses de idade. Ela nasceu logo depois que começou a pandemia aqui no Brasil. Fico com medo de pegar e passar para ela. Esta é a minha maior preocupação. Ao mesmo tempo trabalho feliz cumprindo meu dever”, finaliza.