Fepecs participa da premiação do 1º Hackathon em Saúde Pública do DF
Estudantes e profissionais da área de tecnologia apresentaram protótipos de prevenção e controle à dengue na noite de premiação
Protótipos criados durante cinco dias de maratona para a criação de tecnologia para o controle e prevenção no combate à dengue no Distrito Federal (DF) foram apresentados no fechamento do 1º Hackathon de Saúde Pública, no auditório do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UNB), na sexta-feira (13) passada. O evento foi promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Fap-DF), sob encomenda da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), vinculada à Secretaria de Saúde do DF.
“Realizaremos o alinhamento para produzir efetivamente o aplicativo. Em minha análise, o produto oferecido pela parte tecnológica é um avanço no combate à dengue”, afirmou o diretor executivo da Fepecs, Marcos de Sousa Ferreira.
Quatro equipes formadas por quatro pessoas cada participaram da competição com o objetivo de criar soluções tecnológicas inovadoras para auxiliar no suporte de informação e monitoramento. Os grupos FFA, Foco no foco e E-denge foram os times vencedores, que receberam como prêmio os valores de R$ 6 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil para o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente. A premiação foi oferecida pela Fap-DF.
“A dificuldade maior dessa maratona foi interpretar o problema e achar uma solução que fosse condizente com as capacidades que nos foram apresentadas. A maior surpresa foi que essas disponibilidades foram bem amplas, então deu para mexer bastante com a nossa ideia de aplicativo”, disse Nicolas Martins.
O estudante de 18 anos cursa ciência da computação no UniCeub e fez parte da equipe que ganhou o primeiro lugar, juntamente, com os estudante de engenharia de redes da UNB, Gustavo de Oliveira, 19, e João Pedro Freitas, 18, que cursa análise de sistemas na UDF.
Para o grupo Foco no foco, formado pelos designers Alan Garcia, 31, e Laura de Brito, 21, e pelo desenvolvedor de software Gabriel Valério, 21, o Hackathon de Saúde Pública foi uma grata experiência.
“A maratona exigiu esforço desde o começo, a maior dificuldade foi o tempo. Desenvolver uma solução para um problema que existe há mais de 40 anos em uma semana é algo muito desafiador, no entanto, é um trabalho muito importante porque o problema da dengue atinge mais de 120 países. Nós jovens poderemos mudar isso”, ressaltou Valério.
O 1º Hackathon de Saúde Pública foi realizado dentro da Mostra de Tecnologia Brasília mais TI, contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), do Sesi e Senai do DF, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com o Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor) e da UnB, por meio do Parque Tecnológico da Universidade (PCTec).