Internos de enfermagem da ESCS implementam teleconsulta em Unidade Básica de Saúde

Internos de enfermagem da ESCS implementam teleconsulta em Unidade Básica de Saúde

Para os estudantes, o teleatendimento facilitou e desburocratizou o acesso ao serviço de saúde, trazendo mais segurança para os discentes e para os servidores da UBS.

 

Como medida de enfrentamento à pandemia da Covid-19, as estudantes de enfermagem, Renata e Dhyellica, da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), mapearam os usuários hipertensos e diabéticos da equipe cinza da Unidade Básica de Saúde e iniciaram as teleconsultas com a preceptora e enfermeira Juliana Soares. Os objetivos foram em manter o acompanhamento dos usuários, identificar demandas de cuidado e rastrear aqueles com necessidade de avaliação presencial.

A teleconsulta não substitui a consulta presencial, mas em tempo de pandemia, minimiza deslocamentos desnecessários para demandas como a troca de receita, solicitação de exames, reavaliação de exames solicitados e orientações. Hoje, a teleconsulta ja avançou para as ações de rastreamento de câncer de colo do útero, de mama e regulações para outros pontos da Rede de Atenção à Saúde. As estudantes estão sob supervisão das Docentes Cíntia e Domitilia.

De acordo com a estudante Renata, a implementação da teleconsulta é um avanço e ainda diminui os riscos de exposição do usuário durante a pandemia.

“O teleatendimento trouxe pra gente a capacidade de facilitar e desburocratizar o acesso ao serviço de saúde, trazendo mais segurança para nós, enquanto discentes, para servidores da UBS, além de menores riscos de exposição do usuário em meio a pandemia”, reforçou a discente Renata.

Já a discente Dhyellica ressaltou a satisfação do aprendizado das teleconsultas, “é bem gratificante perceber o quanto aprendi a partir das teleconsultas, que vêm ao encontro do contexto da pandemia, buscando facilitar o acompanhamento dos usuários do grupos de risco e oferecer a assistência integral e de qualidade defendida pelo SUS”, declarou a estudante Dhyellica.

A preceptora Juliana Soares chamou a atenção para a importância da atualização dos dados, e assim dar mais efetividade aos atendimentos feitos por teleconsulta.

“Anteriormente à pandemia, nossos dados apontavam um total de 57 pacientes entre hipertensos e diabéticos. A presente intervenção permitiu, até o momento, contactar 28 dessa amostra. Os principais fatores dificultadores foram os dados incompletos no cadastro e não atendimento das ligações. Fatos que reforçam a constante atualização dos dados”, reforçou a preceptora Juliana Soares. 

 

 

 

 

 

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