Aula magna será realizada nesta sexta-feira no auditório da Fepecs
Brasília (10/08/2016) – A Escola Técnica de Saúde de Brasília (ETESB), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), realizará solenidade de abertura dos cursos de formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da SES-DF. A solenidade será nesta sexta-feira (12/8), às 9h30, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), para as três primeiras turmas das Regiões Leste e Norte do DF, São Sebastião, Paranoá e Sobradinho, totalizando 120 ACS em formação, com aula magna a ser realiza pelo coordenador de atenção primária do DF, Marcus Vinícius Quito, sob o tema “A Importância da Estratégia de Saúde da Família para a Organização e Fortalecimento da Atenção à Saúde no DF”.
De acordo com a diretora da ETESB, Ena Galvão, a iniciativa é um marco da participação da ETESB no Projeto Brasília Saudável, que tem o objetivo de triplicar a cobertura de atenção primária da população. A SES-DF apresentou este projeto em junho com o intuito de reformular seu modelo de assistência, baseando-o no fortalecimento da atenção primária com estratégia de saúde da família.
“Os cursos para ACS conta com o apoio do Ministério da Saúde. A metodologia e o material instrucional foram elaborados pela equipe técnico-pedagógica da ETESB, sendo testados em 2015 em turma piloto. Essa formação fortalecerá e qualificará a Atenção Primária em Saúde, formada por ACS, sendo possível a oferta contínua a cada semestre de, pelo menos, 35 vagas, aos trabalhadores destas categorias. Desta forma estaremos contribuindo para os objetivos do Projeto Brasília Saudável na prática”, indicou Ena.
Além disso, a ETESB oferecerá, a partir de setembro, dentro da proposta do Projeto Brasília Saudável, o curso de Especialização Pós-Técnica em Saúde da Família, com vagas oferecidas aos Técnicos de Enfermagem e de Saúde Bucal, que atuam nas equipes de ESF.
Projeto Brasília Saudável
O projeto “Brasília Saudável” é o foco principal da atual gestão. A ideia é expandir a cobertura dos atuais 30% para mais de 60% em todo o Distrito Federal, chegando à totalidade do atendimento em atenção primária nas regiões mais carentes, reduzindo, consequentemente, as filas nas emergências dos hospitais. Estima-se que 65% do atendimento que hoje lota as emergências poderiam ser resolvidos com atenção primária e estratégia de saúde da família.
O modelo de atenção primária com estratégia de saúde da família é o adotado na maioria dos países onde a saúde pública funciona com mais qualidade. É o modelo, por exemplo, da Inglaterra e do Canadá. Por esse modelo, é montada uma equipe de saúde da família, composta de médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, agente comunitário de saúde e equipe de saúde bucal, que passa a acompanhar diretamente, de forma territorializada, uma população, que deve chegar a, no máximo, quatro mil pessoas. Essa equipe passa a se especializar nos problemas de saúde mais frequentes naquela população que acompanha (fonte: Ascom/SES).