Estudantes de Enfermagem do Estágio Curricular Obrigatório fazem evento para gestantes vulneráveis

Estudantes de Enfermagem do Estágio Curricular

Obrigatório fazem evento para gestantes vulneráveis

Os estudantes do Estágio Curricular Obrigatório de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) fizeram um evento na Unidade Básica de Saúde de Vicente Pires, nos dias 27 e 28 de maio, voltado para gestantes vulneráveis.

A ação incluiu Reiki, pintura de barriga, orientação sobre direitos da gestante, distribuição de álcool gel e fotos no “camarim do SUS”. O objetivo foi de resgatar o cuidado integral e humanizado que o momento da pandemia fragilizou. A auto-estima das mulheres foi trabalhada no “camarim do SUS” com fotos personalizadas que foram enviadas para a gestante.

A tutora dos alunos do curso de Enfermagem, Domitilia Bonfim, declarou que a ação contribui para o desenvolvimento de importantes habilidades dentro da área.

 “Organizar o evento envolve o desenvolvimento de habilidades como: planejamento, liderança, mediação de conflitos, promover segurança sanitária, criatividade e principalmente, vencer frustrações e ter capacidade de adaptação.  Algumas faltaram, talvez por medo do momento, mesmo assim, os estudantes faziam busca ativa dentro da UBS e por telefone”, disse Domitilia Bonfim.

Essa ação, importantíssima por promover saúde, só foi possível porque as estudantes tiveram a iniciativa. O contexto está difícil, mas não podemos esquecer da principal proposta da atenção primária”, falou Enfa Juliana- Preceptora.

“Sabemos da importância da autoestima para a vida da mulher e durante a gestação é nosso papel como profissional fazer com que ela se sinta acolhida, linda, respeitada, admirada. Foi gratificante fazer este evento e ver o sorriso de cada uma delas. Além disso, o reiki é uma prática integrativa que deve ser incentivada nesse período e acho muito importante o investimento nela. Recebi muitos elogios após a aplicação, as gestantes ficavam muito tranquilas e relaxadas, muitas colocaram também a mão na barriga. Consegui sentir a conexão delas com seus bebês. Percebi com essa intervenção que não precisa de muito para fazermos a diferença na vida das nossas pacientes”, declarou a estudante Yasmin Ariadiny.

“Acredito que a humanização deve acontecer desde o atendimento pré-natal. Nesse momento de pandemia, as gestantes passam por ainda mais medos e incertezas dos que as já inerentes à gravidez. Nosso objetivo foi trazer um momento de conexão com elas mesmas, com a barriga e com o parceiro, como uma forma de dar um resgate à autoestima”, disse a estudante Fernanda Alves.

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