Dia Nacional da Imunização – 9 de junho

Dia Nacional da Imunização – 9 de junho

Docentes dos cursos de medicina e enfermagem da Escs/Fepecs reforçam a importância do ato de vacinar para a prevenção de doenças

 

 

O Dia Nacional da Imunização é comemorado hoje (9/6). A data reforça a lembrança da importância do ato de vacinar para a prevenção de doenças imunopreveníveis em crianças, adolescentes, adultos, gestantes, trabalhadores e idosos. Docentes dos Cursos de Graduação em Medicina e Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), apontam que é importante que a população seja conscientizada sobre a data e o ato de vacinar.

“Não é possível prescindimos da vacinação sob pena de voltarmos aos tempos de epidemias como a do sarampo, poliomielite, febre amarela, etc e pandemias (gripes e SRAG) sucessivas que inviabilizariam a nossa vida em sociedade. O exemplo mais concreto que poderemos apresentar é a situação atual da Covid-19 que nos impõe como medidas de prevenção e controle: o isolamento, a quarentena e o distanciamento social por falta de uma vacina especifica”, ressalta Maristela docente do curso de medicina da Escs/Fepecs e que também atua no Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Diraps), da Região Central da Secretaria de Saúde Do Distrito Federal (Ses-DF).

De acordo com a docente da Escs e enfermeira Kelly Alves, que atua no Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Sudoeste da Ses-DF, é importante lembrar este dia porque o Brasil tem uma história de sucesso com o Programa Nacional de Imunização (PNI).

“O PNI tem avançado em vários aspectos, dentre eles, podemos destacar o aumento da variedade de vacinas ofertadas gratuitamente à população brasileira. São vacinas consideradas seguras e eficazes. O objetivo de lembrar o Dia da Imunização é chamar a atenção para a importância da vacinação tanto na manutenção da saúde individual quanto coletiva.

Cobertura – De acordo com médica Maristela, a consequência do ato de não vacinar afeta a cobertura vacinal e expõe a população sob risco de adoecer e morrer por doenças passíveis de prevenção. “Há indicação de vacinas para cada etapa da vida e todos nós precisaremos participar ativamente desse ato que reduz a morbimortalidade por doenças passíveis de prevenção. As vacinas estão disponíveis, de acordo com o calendário vacinal por etapa da vida, em todas as salas de vacina da Rede Pública do Distrito Federal”, destacou.

A enfermeira Kelly também destaca o problema da disseminação de notícias falsas e que prejudicam o ato da imunização.  

“É preciso lembrar que a decisão de não vacinar tem consequências para a saúde coletiva, por isso é fundamental que o profissional de saúde esteja preparado para desconstruir mitos e oferecer informações baseadas em evidência científica. Quanto maior o número de indivíduos vacinados, menor a circulação dos agentes causadores das doenças e, por consequência, mais protegida ficará a nossa população”

Finalmente, as docentes afirmam que há evidências suficientes para garantir que as vacinas são seguras e contribuem para a redução da mortalidade entre crianças e adultos e melhoria das condições de saúde e bem-estar das pessoas.

Texto: Renata Madeira – Ascom Fepecs

Arte: Demetrius Carvalho – Gerav-UAG/Fepecs

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