Servidores Fepecs em Teletrabalho

Servidores Fepecs em Teletrabalho

A servidora da Eapsus Ana Karla Vicaria conta como foi a sua adaptação ao novo formato de trabalho em casa com criança em idade escolar

A servidora Ana Karla Vicaria, 47 anos, chefe do Núcleo de Seleção para Estágios da Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde, mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde  (Eapsus/Fepecs), conta sua experiência em teletrabalho e a adaptação da família no novo contexto. Ana Karla tem dois filhos, uma criança de 11 anos e um de 23 anos.

“Inicialmente encontrei algumas dificuldades, mas com o tempo fomos todos da casa nos adaptando e nos encontrando nesse novo formato de trabalho e de rotina para a família. Considero muito importante a oportunidade de estarmos mais perto de, principalmente dos filhos que precisam de orientação e apoio. Nesses dois meses conheci mais meus filhos, suas dificuldades com a escola, o que comem, o que assistem. Tudo isso sem diminuir minha produção profissional em absolutamente nada”, destacou Ana Karla.

A servidora aponta que é necessário primeiro entender que a complexidade e a quantidade de trabalho não mudaram e estabelecer uma rotina com horários definidos é imprescindível para que o trabalho não acumule. Além disso, fala que é necessário que cada indivíduo da casa entenda que a mãe estar em casa não quer dizer estar livre o tempo todo, mas trabalhando.

 “As crianças não estão acostumadas com nossa presença tão intensa em casa e acabam entendendo que estamos disponíveis. Mas com o tempo essa nova realidade vai fazendo parte da rotina e conceitos são mudados. Precisamos ser claros com as crianças e falar: Estou em reunião! Preciso responder esse documento agora! O bom, é que as crianças se adaptam mais rápido que nós. Aqui em casa já é possível dizer que estamos mais perto de entendermos as necessidades de cada um, seja como família, indivíduo, profissional, estudante”, declarou.

#Pontos positivos – “Considero positivo, ainda, o tempo que deixamos de desperdiçar na locomoção ao trabalho. Esse tempo foi trocado por 30 minutos de alongamento e caminhada”, aponta.

Ela afirma que a adaptação das crianças ao momento também é positiva. “Eu realmente acredito que esse tipo de prestação de serviço será o futuro dessas crianças. Quem não se adaptar nessa nova era sairá prejudicado. Acho que o principal para o teletrabalho dar certo para todos, instituição, trabalhador e família é  colocar em prática e viver o compromisso. Toda mudança requer adaptação e principalmente atualização”, disse a servidora.

#Desafios – Para a servidora da Eapsus, o desafio é o controle do tempo. “Muitas vezes perdemos o controle do tempo e extrapolamos nossa carga horária, mas acho que é uma questão de nos organizarmos e nos adaptarmos. É preciso esquecer o formato de trabalho que realizamos por mais de 26 anos”, afirma. Outro desafio, segundo a servidora, é a falta que faz ter a convivência diária ou socializar com os colegas de trabalho.

Texto: Renata Madeira – Ascom Fepecs

Arte: Demetrius Carvalho – Gerav-UAG/Fepecs

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