articipantes produziram relatório a ser apresentado no Seminário Nacional em 2015
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, sediou, nos dias 27 e 28 de novembro, o Seminário Norte e Centro-oeste de Residência em Área Profissional da Saúde. O evento acontece nas cinco regiões do país, com a organização nacional dos ministérios da Saúde e da Educação. O último seminário regional, Nordeste, acontece esta semana em Recife.
Em torno de 150 participantes, entre eles profissionais de psicologia, fisioterapia, enfermagem e educação física, debateram as dificuldades enfrentadas na formação de Residência uni e multiprofissional. “O nosso objetivo é a análise do processo nessa formação e em cada realidade regional e de programa. A Residência Multiprofissional é recente, foi criada oficialmente em 2005 e efetivamente começou em 2009. É um processo em construção e queremos consolidá-la a partir do compartilhamento de experiências”, explica o secretário executivo da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional, Odorico Coelho da Costa Neto.
Para ele, o resultado do Seminário foi muito positivo por vários aspectos, entre eles o conhecimento dos programas desenvolvidos, além do levantamento de desafios e o que pode ser feito para alcançar um padrão máximo da residência multiprofissional. “O encontro possibilitou a proximidade da nossa comissão à base de representatividade de cada categoria profissional, principalmente, o contato com os gestores e representantes do controle social, que participaram ativamente da discussão nesses dois dias. Agradecemos à FEPECS por nos ter acolhido e ter coordenado esse evento das regiões Norte e Centro-Oeste”, ressaltou Odorico.
A psicóloga, residente do Programa Saúde Coletiva em ênfase em Vigilância em Saúde, em Palmas, Daniela Fernandes, 24 anos, destacou que o Seminário possibilitou o debate sobre a transformação na melhoria da formação e do Sistema Único de Saúde. “Os desafios que enfrentamos na formação são muito parecidos: a questão da metodologia usada pelos preceptores; carga horária extensa; a falta de tempo e estímulo para a produção científica, reflexão crítica e estudo foram assuntos levantados por todos os participantes”, destacou Daniela.
A coordenadora nacional da Residência em Área Profissional de Saúde do Ministério da Saúde, Rosani Pagani, também responsável pela organização dos Seminários, informou que relatórios estão sendo produzidos no fim de cada seminário regional e serão apresentados no Seminário Nacional em 2015. “Os seminários possibilitam a construção de referência entre os atores envolvidos, a partir da realidade de cada região, e assim reforça o que é preciso mudar nos seus próprios programas
