Defesa de dissertação de mestrado sobre o controle da pressão arterial em idosos da regional de Samambaia

A pesquisa faz parte do Programa de Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da ESCS

 

A defesa de dissertação do mestrando Thiago Sasaki, especialista em medicina da família, foi apresentada, na sexta-feira (25/9), à banca do Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde, mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (ESCS/FEPECS). A dissertação sob o título “Associação entre Atenção Primária à Saúde e Controle da Hipertensão Arterial em Idosos” teve a orientação do professor Dr. Luiz Augusto Casulari Roxo da Motta. A banca avaliadora foi composta por Dr Luiz Augusto, Dr Osório Luís Rangel de Almeida – Examinador Externo do Hospital de Base, e Dra Ana Patrícia de Paula – Examinadora Interna do  Mestrado ESCS/FEPECS.

 

O objetivo foi avaliar a capacidade da atenção primária em controlar a hipertensão arterial em 400 idosos, entre 60 e 95 anos de idade, participantes da pesquisa na regional de Samambaia. “O atendimento foi efetivo para o controle da hipertensão em idosos nas áreas de cobertura da atenção primária na regional de Samambaia. Identificamos que 79% desses idosos conseguiram controlar a hipertensão. A pesquisa mostra que é importante ampliar a cobertura e manter a atenção primária”, ressalta Sasaki.

 

Hipertensão

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença, mais conhecida como pressão alta, é identificada com o aumento dos valores da pressão arterial, não tem cura e acontece por vários motivos. A doença é possível de ser controlada, e esse controle diminui a probabilidade de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), cegueira e perda da função renal.

 

A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Estima-se que atinja no mínimo 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.

 

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